Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, os banhos em piscinas aumentam. Apesar de ser uma atividade de muita diversão e relaxamento, é preciso ficar atento aos riscos de afogamento.
Segundo dados da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) um brasileiro morre afogado a cada uma hora e meia. Em mortes por afogamentos em piscinas, 59% das vítimas são crianças com idade entre um e nove anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra 17 óbitos diários em decorrência de afogamentos em piscinas. Desses, três são crianças.
Leia mais:
Motociclista 'tiktoker' avança sobre repórter de tevê que rejeitou brincadeira de mau gosto em Londrina
Barroso diz que país esteve perto do inimaginável, sobre plano de golpe e morte de Lula, Alckmin e Moraes
Idosas do CCI Oeste se apresentam nesta quarta no Lar São Vicente de Paula em Londrina
General elaborou e imprimiu no Planalto plano para matar Moraes e Lula, diz PF
As crianças na faixa etária de quatro a doze anos, que não sabem nadar, tendem a se afogar pela sucção da bomba.
Ralo de Sucção
Os ralos de sucção servem para sugar a poeira e sujeira das piscinas. O equipamento, no entanto, suga tudo que se aproxima dele, seja cabelos, dedos, colares, relógios ou peças de roupa. O impacto da ação, junto com a força da água, dificulta que as pessoas consigam emergir uma vez que ficam presas.
De acordo com o proprietário da Cyan Piscinas, Bráulio César Bandeira Aleixo, quanto mais vazão de água, maior é o risco de acidentes, pois quando a demanda de água aumenta, há, também, um acréscimo de sujeira, o que faz com que o ralo sugue mais.
Mesmo que o ralo seja protegido com grade ou outro aparato, se ele estiver quebrado, ausente do local, com algum tipo de dano ou simplesmente desgastado pela ação do tempo, o risco de acidentes aumenta consideravelmente. Uma grelha quebrada, por exemplo, pode fazer com que objetos ou um membro do corpo fiquem presos no ralo.
Para evitar esse tipo de acidente, a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) determinou, por meio da NBR nº 10.339 de 2018, que esses dispositivos sejam comercializados com materiais que oferecem segurança, com tampa anti-aprisionamento interligada ao skimmer, e este interligado a motobomba. Apesar da norma, Aleixo diz não haver uma fiscalização dos ralos para garantir que ela seja seguida.