A infestação de pombos na área central de Londrina, especialmente no Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon, está na mira da nova gestão da Sema (Secretaria Municipal do Ambiente). Em entrevista à FOLHA, o secretário Gilmar Domingues Pereira explica que há medidas imediatas e outras que poderão ser tomadas como “última alternativa” para atender à demanda da população, que reclama da sujeira e do cheiro ruim.
A primeira ação será a poda das árvores e uma limpeza geral do bosque. Mas Pereira ressalta que a equipe técnica da pasta está buscando outras soluções para o problema - uma saída, considerada drástica, é o abate das aves.
“Não descartamos e já validei com o prefeito [Tiago Amaral] a busca de uma licença ambiental do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] para um possível abate. Essa será nossa última alternativa”, explica o secretário, que lembra que essa licença já foi concedida em 2011, mas nenhuma empresa especializada foi encontrada para prestar o serviço e a licitação resultou deserta. “Vamos buscar alternativas em outros estados e países. Há uma determinação do prefeito para que se resolva isso.”
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O combate à superpopulação de pombos, porém, vem se mostrando um desafio enorme de solução no município. A prefeitura já realizou ações - principalmente no Bosque Central - de repelência pela iluminação e produto natural biológico; redução de árvores exóticas; podas de árvores para redução de pontos de pouso e ondas sonoras.
A última aposta da Sema, em 2024, foi um canhão de ar para tentar espantar as aves; com som alto e estritamente, além de não resolver a infestação, ainda foi um transtorno para frequentadores e moradores do entorno. Pereira descarta novos testes com o equipamento.
“Procuramos uma solução que seja ambientalmente correta, viável economicamente e que traga o que a população tem necessidade, que é comodidade, tranquilidade e conforto, além de voltar a frequentar o Bosque Central”, pontua.
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