Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Eleições 2024

Nenhum dos 48 candidatos presos no 8/1 foi eleito no Brasil

Marina Pinhoni - Folhapress
07 out 2024 às 11:45
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Nenhum dos 48 candidatos que haviam sido presos por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro se elegeu nestas eleições municipais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Eleições 2024

Com pouca renovação, coligações de prefeitos reeleitos dominam câmaras da região de Londrina

Imagem de destaque
Eleições

Coligações de prefeitos reeleitos dominam câmaras da região de Londrina

Imagem de destaque
Saiba mais

O que é um suplente de vereador? Entenda como funciona

Imagem de destaque
Segurança pública

Eleições ocorrem de forma tranquila em todo o Paraná

No entanto, 25 ainda podem ocupar cargos públicos, já que conquistaram a suplência do cargo de vereador.
Levantamento feito pela Folha de S.Paulo em agosto revelou que ao menos 48 dos 1.406 presos por envolvimento em atos no 8 de janeiro lançaram candidaturas nas eleições municipais de 2024.

Publicidade


Eles fazem parte do grupo que foi detido em Brasília após ações de vandalismo nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF (Supremo Tribunal Federal).


Algum preso pode não ter sido identificado como candidato, uma vez que pode há algumas divergências de padrão na documentação divulgada pelo STF sobre os detidos e a base de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Publicidade


Entre os candidatos mapeados, dois concorreram a prefeito, um a vice-prefeito, e 45 a vereador em 43 cidades brasileiras.


Candidata a prefeita de Mogi das Cruzes (SP), Professora Sheila Mantovanni (Mobiliza) teve 0,66% dos votos da cidade. Já Fabiano Silva (DC), que se lançou para comandar Itajaí (SC), 0,26%.

Publicidade


Três candidatos não chegaram a ter os nomes exibidos na urna, porque foram considerados inaptos antes da votação. É o caso de Marcos Felipe Bastos (PL), candidato a vice-prefeito de São Mateus (ES).


Foi a mesma situação de David Michel Mauricio (PL), que usou "patriota preso" em seu nome de urna para o cargo de vereador em Paranaguá (PR). Michely Paiva (Podemos), em Limeira (SP), também teve a candidatura à Câmara indeferida.

Publicidade


O partido com a maior parcela de postulantes nesse grupo (16) foi o PL de Jair Bolsonaro. Os demais saíram por partidos de direita como Republicanos, PP e Novo, nanicos como o DC, PMB e Mobiliza e até mesmo legendas da base do governo Lula (PT), caso do União Brasil e do MDB.


LEI NÃO IMPEDE CANDIDATURAS

Publicidade


Mesmo respondendo a processos por suspeita de crimes como terrorismo, associação criminosa, golpe de Estado, ameaça e perseguição, de forma geral não há impedimento legal desses candidatos para a disputa nas urnas.


Isso porque eles ainda não foram julgados nem condenados pelo Supremo Tribunal Federal, corte que concentra os casos ligados ao 8 de janeiro.

Publicidade


Os casos não se enquadram nos crimes previstos na Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis os condenados por determinados tipos penais já em segunda instância.


Com isso, os presos no 8 de janeiro só perderão os direitos políticos após trânsito em julgado, ou seja, quando a sentença for definitiva e não houver mais direito a recurso.


Caso os suplentes virem vereadores e sejam futuramente condenados, a perda do mandato também não é automática. A Constituição prevê que a decisão passe pelo Poder Legislativo.


As medidas restritivas que alguns enfrentam, como prisão preventiva ou uso de tornozeleira eletrônica, por outro lado, podem comprometer o exercício do cargo.


Imagem
Tiago Amaral e Maria Tereza vão disputar o segundo turno das eleições em Londrina
Os candidatos Tiago Amaral (PSD) e Professora Maria Tereza (PP) vão disputar o segundo turno das eleições em Londrina.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo