As quadras ficavam atrás do Colégio.
Ao lado o campo de terra às vezes vermelho empoeirado e outras marrom e lamacento.
Molecada em fila medindo a distância com o braço esticado tocando o ombro a sua frente.
Camiseta regata branca, calção azul, meias brancas e o conguinha azul escuro. Uniforme simples e democrático.
Os respeitados professores de Educação Física passavam pelas turmas conferindo; conheciam todos pelo nome, ordenavam e eram imediatamente obedecidos.
Após o Hino Nacional os apitos iniciavam uma sequência de práticas dos mais diversos exercícios: trotes, corridas, abdominais, polichinelos, etc.
Suor escorrendo no rosto vermelho, sem moleza.
Finda a aula vem a melhor parte, os jogos: vôlei, basquete e futebol que jogávamos intensamente até o entardecer.
Muita disputa, muita risada, muita discussão e muita energia.
Corpos exaustos e muita fome...
Já na mesa, mãos ansiosas apertam os talheres.
O cheiro que vem do forno incita e a boca saliva.
Fumegante vem à mesa o refratário. Minha mãe pega meu prato e serve enquanto observo a colher subindo com purê de batatas amanteigado, cremoso, amarelado. Esparramada sobre o purê a carne moída avermelhada pelos tomates e por cima de tudo o queijo derretido.
Plat de résistance.
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