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Costelinha de porco

Bem assadinha

Chef Taico
13 set 2018 às 11:29

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- Fábio Teódulo
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Entre as diversas instalações das antigas propriedades rurais, havia uma que era fundamental, pois provia a colônia com muita sustância durante todo o ano; O chiqueiro.
Construído em local afastado das moradias tinha que ter fartura de água e lama pra porcada chafurdar.
O cercado de balaustras quase encostadas que circundava a quarta de grama estrela, tinha que ser bem afundada na terra e entremeada de arame farpado, pois o focinho fuçava, cavava, empurrava e abria.
Mais pra cima sob uma cobertura de telhas de barro, a pocilga possuía algumas instalações apropriadas pras paridas, leitegada e a ceva acimentada.
Eu adorava...
Chegava com meia dúzia de espigas, batia no tabuado e gritava: "cocho, cocho, cocho", e pronto, aparecia porco de todo tipo e tamanho, roncando e gritando com o cheiro e o som da fartura.
Na ceva o enorme capão se mexia devagar, a banha esparramada por toda carcaça mostrava que já estava pronto.
Depois do abate, muito trabalho e latas cheias. Tudo que foi mandioca, capim, milho, abóbora e muitos outros produtos da roça, agora eram carne e banha, convertidos por este animal espetacular.
Entre os cortes preferidos a costelinha.
Bem tirada, separada do peito e do matambre era um pedaço lindo.
Como era de raça piau vinha envolta em uma deliciosa camada de gordura que derretia com os temperos enquanto assava e lubrificava a carne entre os ossos trazendo um sabor que hoje só encontro nas lembranças.
O ponto sempre foi unanimidade entre brasileiros de fio a pavio.
Costelinha tem que ser bem assadinha.

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