Quando as matriarcas respondiam que eram "do lar", faziam isto com muito orgulho.
As atividades eram as mais variadas e com muito zelo e com amor cuidavam de tudo e de todos.
Os equipamentos não eram eletrônicos por isso as mãos funcionavam sem parar; costurando, lavando, passando, curando, plantando, limpando e principalmente cozinhando. Verdadeiras administradoras domésticas que mantinham a sua família saudável e suas casas tinindo.
Em tempos de muita poeira, barro e gestações seguidas foram as nossas grandes heroínas.
A história conta que as panquecas se originaram na França, onde alguém chapeou um pouco de mingau e se encantou com a mudança da consistência e do sabor, assim os crepes se difundiram, ganhando fama, variados nomes e recheios por todo o mundo.
O dia era de muito trabalho. Pra molecada não incomodar demais a mãe dizia: "Vão pra pracinha brincar e voltem antes de escurecer".
Enquanto as brincadeiras aconteciam as tarefas continuavam...
Uma meia hora antes do pôr do sol, já com o avental na cintura e lenço na cabeça, começava o terceiro turno: preparo da janta.
De preparo rápido e muito rendimento pra quem estava acostumada a panqueca era a solução.
Bacia no colo, batedor na mão e muita energia.
Os ovos com farinha, leite e temperos se transformavam em uma massa grossa. Com muita habilidade as pequenas camadas eram chapeadas na frigideira de ferro e mesmo sem antiaderente ficavam perfeitas, douradas e macias.
Bem recheadas e cobertas de molho, gratinavam até dourar.
Servidas agradavam e saciavam a todos sem distinção. Uma verdadeira preferência mundial.
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Arroz doce