Nas regiões onde o animal zebuíno é nativo, as condições climáticas são muito bem definidas entre os tempos de seca e das chuvas.
Para sobreviver a esta variação climática estes animais possuem no alto do seu lombo um grande reservatório de gordura que se acumula em tempos de fartura para ser usada em tempos de carência.
Bonitos, mansos e muito rústicos despertaram o interesse de criadores nacionais.
Desde os primeiros animais que chegaram ao zoológico do Rio de Janeiro, passando pelo carioca Lengruber e o nosso pioneiro Seu Celso, muitos animais de diferentes raças zebuínas povoaram o Brasil.
Aqui a adaptação foi imediata, pois a fartura de pastagens durante todo o ano fazia com que os animais estivessem sempre lisos, brilhosos e com um cupim grande, gordo e vistoso que tombava pra lá e pra cá conforme troteavam na grama estrela ou no colonião.
Assim, rapidamente ocuparam todo o território, pastando e ruminando nas coxilhas, pantanal, terras roxas, serrados e agrestes.
As churrascarias pipocavam por toda a cidade, era programa de família freqüentar aqueles estabelecimentos onde o boi gordo rodava de mesa em mesa em espetos fumegantes nas mãos de habilidosos "garçons" de gravata borboleta e colete preto.
Eram tempos de muita fartura de pastos e, portanto boiadas maduras, caponas e gordíssimas.
Os cortes tinham nomes simples, mas eram complexos em sabor.
O cheiro da carne assada me provocava desde a calçada.
Bem acomodado, guardanapo no colo observava o enorme corte dourado ser colocado bem na minha frente. A faca deslizava um pedaço e eu rapidamente pedia: mais um, por favor. Agora saboreava aquela delícia, todas aquelas reservas enchiam minha boca com os sabores do maravilhoso cupim assado.
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