Arroz doce
Tempos áureos...
A cidade pulsava e vibrava ao cheiro do café.
O dinheiro circulava e as pessoas enriqueciam.
Distantes dos camarões e lagostas, nas festas familiares ou eventos gastronômicos, o que poderia ser mais chique que um belo substantivo em francês?
Buffet, garçon, toilette, petit pois entre outros, versejavam na boca dos organizadores.
Muito distantes da nouvelle cuisine, por aqui os cozinheiros deveriam equilibrar o paladar rústico e o apetite intenso dos convivas com a disponibilidade de ingredientes que pra quem se recorda eram fartos mas pouco diversificados.
Benditos sejam a galinha e a vaca que nas terras vermelhas e fortes se alimentavam e proliferavam; gemas, claras, carne fresca, leite, manteiga, queijo e muito mais abundavam nos mercados e mercearias.
Destes, somados a um toque de criatividade aqui e ali, surgiam os mais diversos pratos.
Fricassée na sua origem é o ato de refogar algum alimento, mas que bem pronunciado soa bonito, isto soa. Então vamos lá.
Frango cozido fazendo um bom caldo, desfiado e refogado (Fricassée), na manteiga. Em seguida farinha, o caldo e muita cremosidade, pouco sal porque tem o requeijão que vem em abundância aveludar a mistura. Batatas palha para a crocância e forno.
Para o deleite de todos vem à mesa borbulhante um prato equilibrado, com muito sabor e bouquet impecável. O Fricassê de galinha.
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