Acadêmicos e intelectuais de todo o mundo sentem a morte de Susan Sontag, falecida nesta terça-feira nos Estados Unidos, vítima de Leucemia. Sontag estava internada no Sloan Kettering Hospital, em Nova Iorque.
Sontag sempre foi e continuará sendo lembrada como uma célebre pensadora, ativista dos direitos humanos e autora de livros das mais diversas áreas - comumente citados como leitura obrigatória dentro de cada ramo.
Dentro de seu universo variado, escreveu sobre fotografia, saúde, filosofia, sexualidade, balé e também os romances de ficção "O Amante do Vulcão" e "Na América". Este último lhe rendeu o prêmio National Book Award em 2000.
Leia mais:
Saiba mais sobre a nova edição da biografia de Chico Buarque oito ponto zero
Professoras da rede municipal de Londrina lançam livro sobre folclore japonês nesta sexta
Editora da Folha de Londrina lança livro sobre o cotidiano da cidade nesta sexta
Maringaense Oscar Nakasato defende idosos da falta de paciência dos jovens em 'Ojiichan'
De seus 28 livros, menos da metade está em catálogo no Brasil, e a maior parte destes títulos saiu pela Editora Companhia das Letras, como "Sobre Fotografia", "Assim Vivemos Agora", "Diante da Dor Dos Outros", "Aids e Suas Metáforas" e os dois romances já citados.
Em seu viez ativista, Sontag começou a tratar de temas políticos ao escrever sobre a Guerra do Vietnã. Neste ensaio, a frase de maior destaque, estampada em todas as publicações que a citavam dizia que "a raça branca é o câncer da história humana".
Também criou polêmica rebatendo uma polêmica maior na década de 80 ao liderar uma campanha de protestos contra o regine do aiatolá Khomeini, do Irã, que havia pregado a morte do escritor Salman Hushdie, que escreveu o livro "Os Versos Satânicos", considerado ofensivo à cultura islâmica.