SÃO PAULO - A trajetória de Rolando Boldrin se confunde com a alma do Brasil. Daquele país profundo, que parece coisa do passado, em que o som da viola tem origem na poesia que há naqueles ''causos'' contados em volta da fogueira.
Essa cultura foi, sobretudo, registrada durante os seus 50 anos de carreira, comemorados com o lançamento do livro História de Amar o Brasil (144 págs., R$ 60), uma produção independente.
Além de passagens sobre sua vida escritas por ele, o livro apresenta histórias contadas por várias fotografias, a opinião de críticos é dada com depoimentos de artistas e colegas.
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Nascido em São Joaquim da Barra (SP) em 1936, desde cedo Boldrin lidava com a viola, o que despertou a vontade da carreira artística - menino, se destacava na dupla Boy e Formiga, formada com o irmão.
Aos 22 anos, começava no primeiro trabalho de artista: figurante de teleteatros na TV Tupi. Era 1958. Ali se iniciava a transformação no ''personagem-síntese do Brasil profundo'', segundo o jornalista Aluízio Falcão em texto no livro.
Daí em diante, acumulou centenas de atuações em rádio, teleteatro, novela, teatro e cinema. Gravou músicas e fez shows até realizar o seu grande sonho: estrear em 1981 o programa Som Brasil (TV Globo). A(s) música(s) brasileira(s) de várias regiões se harmonizavam com as histórias de personagens que, pela TV, se consolidavam no imaginário dos brasileiros. Ia de Paulo Vanzolini a Patativa do Assaré.
Depois de passar pela Bandeirantes e SBT, Rolando Boldrin conduz atualmente, às terças, na TV Cultura o programa Sr. Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Serviço:
História de Amar o Brasil - 50 Anos de Carreira Artística. De Rolando Boldrin
Quando: dia 8
Horário: 19h
Onde: Restaurante Jequitibá. Rua José Félix de Oliveira, 860, São Paulo.
Tel. (011) 4612-0398