Em 'Pequenas Grandes Coisas', que chega à livrarias em agosto, o médico Albert Figueras nos convida a viajar sozinhos, sem guia, sem pauta determinada ou máquinas fotográficas na frente dos olhos para enxergar os pequenos prazeres da vida que nos trazem bem-estar, como escutar música, ter relações sexuais, rir, cheirar uma fragrância determinada ou fazer exercícios físicos.
Há cada vez mais evidências de que estas atividades funcionam como um placebo natural, aqueles comprimidos de açúcar que o paciente toma, pensando que se trata de remédio, e que muitas vezes curam pelo mero efeito psicológico. Uma pesquisa divulgada recentemente pela consultoria internacional Mindlab apontou o hábito da leitura, por exemplo, como arma poderosa contra o estresse, relaxando a tensão dos músculos e do coração e reduzindo os níveis de estresse em até 68%. Outras pequenas atitudes também se provaram eficazes na redução desses níveis, como ouvir música (61%), tomar uma xícara de chá ou café (54%), dar um passeio (42%).
No livro 'Pequenas Grandes Coisas', Albert Figueras aponta que a sensação decorrente destas atividades traz muitos benefícios para a saúde, ajuda a reduzir a dor e a ansiedade, e em alguns casos, pode ajudar no tratamento de doenças.
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"É possível que haja outros rituais, outras associações que ativem os mesmos mecanismos cerebrais que o fato de receber um placebo. Quem sabe uma boa comida, certo tipo de relacionamento social, ou essa música de que tanto gostamos... enfim, coisas que temos ao alcance da mão e que podem provocar bem-estar, felicidade."
Figueras compara tais efeitos com o de placebos, e argumenta a importância de saber identificar seus placebos pessoais e aproveitar mais de seus potentes efeitos. Como podemos encaixar tais prazeres em nosso dia a dia? E ainda: é possível perceber seus efeitos?