Os eleitores dos maiores colégios eleitorais de Londrina tiveram que ter paciência para votar no domingo de eleições gerais. Com o retorno da biometria, que foi suspensa em 2020 como medida sanitária por conta do risco de contágio pela Covid-19, e um número maior de candidatos do que no pleito municipal, o processo para concluir a votação foi mais lento neste ano, o que provocou longas filas e tempo de espera de até duas horas.
Na maior zona eleitoral da região norte de Londrina, Colégio Estadual Wistremundo Garcia, onde cerca de 6.200 eleitores votam em 15 seções, o tempo de espera era de aproximadamente uma hora e meia, e as filas foram organizadas no pátio da escola para evitar aglomerações.
Auxiliar de farmácia do Hospital Evangélico, Samilly Schiavone reclamou que não foi orientada, corretamente, sobre o direito dos profissionais em atividades, como plantões, votar com prioridade para retorno ao trabalho. “O hospital foi orientado e passou essa informação para os funcionários que estão de plantão. Mas, quem me atendeu não tinha essa informação, inicialmente, e já estou na fila há mais de uma hora”, criticou. Depois da reclamação, ela foi atendida e teve prioridade para exercer o direito na seção eleitoral em que está registrada.
Na Escola Municipal Moacyr Teixeira, também na zona norte, os fiscais organizaram as filas que dobraram a esquina e a expectativa já era de distribuição de senhas após o fechamento da votação, às 17h, para quem ainda estivesse aguardando.
O cálculo dos mesários era de que em uma seção de 380 eleitores, a cada hora, a média era de 30 votações concluídas. Urnas tiveram que ser reiniciadas e também houve reclamações de falhas na biometria. O tempo de espera no local, que tem 5.330 eleitores em 14 seções, era de uma hora e meia, em média, de acordo com relatos dos eleitores.
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