Como acontece em todo o Brasil, a sessão desta terça-feira (29) na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná foi marcada por homenagens às vítimas do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense. A aeronave caiu na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia, durante a madrugada, deixando pelo menos 75 mortos, dentre eles 19 jogadores, que disputariam a final da da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
Ao final da primeira plenária - a de amanhã também foi antecipada para hoje, devido à realização do encontro de prefeitos em Foz do Iguaçu (Oeste) -, os 42 parlamentares presentes fizeram um minuto de silêncio. Eles também aprovaram a emissão de votos de pesar ao clube. Tanto as bandeiras da AL como as do Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, foram hasteadas a meio mastro.
Os deputados Guto Silva (PSD), André Bueno (PSDB), Reichembach (PSC), Adelino Ribeiro (PSL), Luiz Cláudio Romanelli (PSB) e o presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), lembraram da tragédia em discursos. O treinador da equipe, Caio Jr., alguns dos atletas e outros profissionais que perderam a vida eram paranaenses ou tinham ligação forte com o Estado. Silva destacou que os moradores de seu município de origem, Pato Branco, localizado a 137 quilômetros de Chapecó, costumam frequentar a Arenda Condá.
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"Compartilhamos a perda ilustre de um filho de Pato Branco, o Sandro Pallaoro, presidente da Chapecoense, que vai deixar muita saudade. Foi um atleta que representou a cidade no futsal. O deputado Hussein Bakri (PSD) chegou a jogar com ele. A mãe do Caio Jr. também é vizinha dos meus pais. A cidade está toda surpresa e estarrecida. Esse é um momento de muita dor", afirmou o político do PSD.
"Abalou a todos nós. Torcíamos pelo sucesso da Chapecoense, mas principalmente por seu técnico. Ainda tenho na minha memória muito viva uma entrevista dele. Assistia à partida da Chapecoense e vi a vibração do Caio. Sempre fui um admirador da sua carreira", completou Traiano, sobre o treinador, natural de Cascavel (Oeste). Segundo Bueno, o auxiliar Eduardo Castro Filho, conhecido como "Duca", era filho de um ex-funcionário da AL e trabalhou no gabinete de Nelson Justus (DEM). "Lamentamos muito."
Tanto em Curitiba como em Londrina, as bandeiras do Brasil foram deixadas a meio mastro nesta terça-feira.