A PF (Polícia Federal) de Londrina prendeu em flagrante, na manhã desta terça-feira (17), um homem de 52 anos acusado de armazenar pornografia infantil. A prisão aconteceu na Vila Casoni, na região central da cidade, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.
Sem antecedentes criminais, o suspeito mostrava, segundo o delegado da PF em Londrina, Vinicius Zangirolani, uma fachada de pessoa correta e respeitável.
"O homem se apresentava como religioso e frequentava a igreja com habitualidade. Porém, por trás dessa fachada, ele escondia uma pessoa que praticava estes crimes de pornografia infantil", declara.
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A prisão do suspeito de 52 anos integra a Operação Sepulcro Caiado, que é parte de uma investigação constante de crimes envolvendo a produção, o armazenamento e a distribuição de conteúdos de pornografia infantil em Londrina e na região. As ações têm sido desenvolvidas desde o último ano.
O nome da Operação - Sepulcro Caiado - faz referência à reputação que o indiciado construiu na sociedade, ao se passar por uma pessoa religiosa e correta. Na literatura cristã, a parábola se refere a pessoas que mantém aparências de retidão para esconderem suas condutas criminosas.
De acordo com Zangirolani, o crime de armazenamento de pornografia infantil é afiançável, ou seja, o homem poderá responder em liberdade. Com as investigações, contudo, é possível que o suspeito seja presos preventivamente, caso outros crimes sejam apontados.
"Com as investigações poderemos saber se o indivíduo agia sozinho ou em rede. Ainda não sabemos se ele produzia as imagens ou somente as armazenava. Todos estes detalhes serão investigados", aponta o delegado.
O suspeito, que é autônomo, foi conduzido para a delegacia da PF em Londrina para ser interrogado.
Os atos de adquirir, possuir ou armazenar fotografias, vídeos ou qualquer tipo de registro de pornografia infantil são punidos com pena de reclusão de um a quatro anos, e multa, enquanto os atos de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio esses arquivos são punidos com reclusão de três a seis anos, e multa.