Um policial militar que estava desaparecido desde o ultimo dia 6 de janeiro foi reconhecido por familiares no Instituto Médico Legal (IML), de Curitiba, na sexta-feira (24). Ele foi morto na Favela do Papelão, no bairro Capão Raso, na capital. Emerson Cauvilla, 35 anos, era soldado da corporação e estava há 16 anos na PM.
De acordo com a PM, o policial estava há um ano afastado das ruas para tratamento clínico e apenas realizava serviços internos no 17° Batalhão da PM, que fica na Região Metropolitana de Curitiba. Porém, ele foi dado como desaparecido e, por causa da falta no trabalho, foi considerado como desertor pela corporação.
Policiais foram até a residência dele para recolher colete balístico e algemas para devolver ao quartel, mas a corporação também iniciou buscas para encontrar Cauvilla. Segundo o irmão da vítima, o sargento Agnaldo Cauvilla, a corporação informou à família o desaparecimento do soldado na quarta-feira (22).
Leia mais:
Paraná foi o estado do Sul e Sudeste que mais reduziu as mortes violentas intencionais
Era um vício, diz homem que dopava ex-mulher para ser estuprada na França
Mulher vai à casa do ex-marido, joga álcool gel em carro e ameaça botar fogo em Apucarana
Suspeito de abusar da filha e da enteada menores de idade é preso em Maringá
Na sexta-feira, um familiar da vítima esteve no IML e reconheceu o corpo. Depois do reconhecimento, policiais estiveram no IML para colher informações. "Ele morreu no dia 7 e colheram as digitais no dia 8. Se soubessemos antes disso já poderíamos ter ido ao IML", disse o irmão. O soldado foi morto a tiros. A Polícia Militar abriu um inquérito ainda na sexta-feira para investigar as causas da morte, o que deve subsidiar também as investigações feitas pela Polícia Civil, que trabalha no caso.