A observação do eclipse solar lotou a praça Nishinomiya na tarde deste sábado (14) para acompanhar o fenômeno astronômico com o auxílio dos membros do Gedal (Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina).
Foram disponibilizadas lunetas devidamente preparadas para a observação do Sol, uma vez que olhar diretamente para o astro pode trazer severos danos ao globo ocular. Também houve projeção da sobreposição da Lua sobre o Sol pra não precisa olhar diretamente e pessoas distribuindo óculos especiais para a observação.
Segundo Saulo de Aquino, do Gedal, foram disponibiliados dois telescópios para as atividades e, por uma questão de segurança, foi utilizado o sistema de projeção, em que a imagem do Sol é projetada em uma tela, proporcionando a observação simultânea de diversas pessoas. Além de observar, também foi possível fotografar a imagem projetada na tela.
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Além dos telescópios, também foram disponibilizados alguns filtros seguros, produzidos com a qualidade correta para essa finalidade.
Ainda segundo Aquino, muitas pessoas levaram de casa os seus próprios filtros, adquiridos no comércio especializado em equipamentos de solda. "Verificando alguns dos filtros, pude conferir que eles estavam dentro das características seguras, ou seja, filtros de n° 14, produzidos para uso em solda elétrica", explica.
Embora o eclipse solar tenha sido parcial em Londrina, encobrindo cerca de 38% do astro, a sobreposição foi total em estados das regiões Norte e Nordeste. Quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, ocorre o chamado “anel de fogo”. Miguel Fernandes Moreno, coordenador do Gedal, foi ao Rio Grande do Norte e capturou imagens deste fenômeno na Praia da Pipa, em Natal.
O último eclipse anular ocorreu em junho de 2021, mas não foi possível observá-lo no Brasil, onde não ocorria desde 1994. Já o próximo será em 2 de outubro de 2024. E, em 28 de outubro deste ano, também poderemos observar um eclipse lunar - no Brasil, o fenômeno será parcial.
(atualizado às 16h15)