Vôlei

Vôlei feminino faz estréia tranqüila contra Argélia

31 dez 1969 às 21:33

A vitória brasileira por 3 a 0 sobre a Argélia (25/11, 25/11 e 25/10), em apenas 57 minutos, serviu como preparação para o próximo desafio nesta segunda-feira, 11 de agosto, às 14h30 (3h30 pelo horário de Brasília), no Ginásio da Capital. O time, que entrou em quadra com Mari, Fofão, Paula Pequeno, Sheilla, Walewska, Fabiana e Fabi, foi elogiado pelo técnico José Roberto Guimarães, que pôde revezar dez jogadoras e reforçar fundamentos como posicionamento e saque visando a partida contra a forte seleção russa, na segunda rodada da fase de classificação.

O Brasil começou o primeiro set tomando a iniciativa do jogo sem dar chances à seleção argelina. Com um meio-de-rede eficiente e atuando muito bem no bloqueio, o Brasil garantiu o placar de 25 a 11 com relativa facilidade. O segundo set não foi diferente, nem no placar: 25 a 11. A ponteira Paula Pequeno virou quase todas as bolas e ofereceu excelentes opções de jogadas para a levantadora Fofão.


No terceiro set, Zé Roberto aproveitou para dar ritmo às reservas e o time manteve o rendimento. O Brasil variava jogadas de ataque, principalmente na saída de rede com os ataques de ponta e bloqueio continuou eficiente. O ponto final veio num erro de saque da Argélia e o Brasil fechou o placar: 25 a 10. Mesmo com a derrota, as jogadoras argelinas comemoraram a oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos enfrentando uma equipe de ponta como o Brasil.


"Teremos a oportunidade de estudar melhor os adversários, principalmente Rússia e Itália. Foi um bom resultado porque nos deu a chance de usar quase todas as jogadoras em quadra. Apesar de o adversário não forçar muito, não relaxamos e trabalhamos bem defesa e bloqueio, o que será importante para enfrentar a altura do time russo, contra quem o Brasil ainda não jogou em 2008", analisou o treinador, que marcou um treino de peso e bola para ainda neste sábado.

Maior pontuadora do jogo, com 11 pontos, a meio-de-rede Fabiana achou fundamental estrear com vitória para dar confiança ao time. "Agora é relaxar sem perder o foco para os próximos jogos, principalmente contra a Rússia, quando precisaremos forçar o saque", reconheceu Fabiana. A oposto Mari concorda com a companheira. "Será um jogo duro, pois costumamos enfrentar dificuldades com as bolas altas da Rússia. Vamos ter de nos concentrar na defesa e no bloqueio, mas sem pensar em revanche da semifinal de Atenas. Cada jogo é um jogo", concluiu.


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