Pelé aproveitou visita neste sábado à Cidade Proibida, num evento para prestar solidariedade pelas vítimas do terremoto que devastou a província chinesa de Sichuan em maio, e exerceu seu papel de garoto-propaganda da candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A visita a um dos locais mais procurados por turistas em Pequim foi rápida, mas reuniu uma dezena de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que viram o rei do futebol assinar bolas e uma camisa 10 da seleção brasileira que vestiu o pequeno Lin Hou, de 9 anos, considerado herói na China depois que ajudou a salvar crianças soterradas em uma escola que ficou em ruínas no terremoto.
O garoto também desfilou na cerimônia de abertura com o astro do basquete chinês, Yao Ming.
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Sorrindo muito e acompanhado pelo secretário-geral do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Roberto Osório, Pelé segurou Lin no colo em pose para fotógrafos e cinegrafistas, depois de fazer de uma curta caminhada segurando uma tocha apagada com motivos dos Jogos de Pequim.
"Quero parabenizar o grande sucesso desta Olimpíada e aproveitar para convidar vocês ao Rio de Janeiro em 2016", disse Pelé em breves comentários feitos a jornalistas, cuja presença irritou parte do público que não pôde ver Pelé direito por causa da imprensa que ficou posicionada na frente.
"Fico feliz porque o povo ainda me respeita mesmo depois de tantos anos sem jogar futebol", disse Pelé, que chegou a Pequim há três dias e já se encontrou com membros do Comitê Olímpico Internacional e viu a atleta Maurren Maggi ganhar o ouro na véspera.
"Brasil, Brasil, obrigado, obrigado", disse Pelé aleatoriamente depois de posar para as fotos.