O governo chinês mobilizou uma tropa de 100 mil seguranças para atuar contra ameaças terroristas na Olimpíada de Pequim, que começa em agosto, segundo a agência chinesa Xinhua News divulgou nesta quinta-feira.
"Experiências de jogos passados mostram que ataques terroristas geralmente ocorrem antes dos jogos, então nossas forças antiterroristas já estão em ação antes da cerimônia de abertura", disse o diretor de segurança do Comitê Organizador da Olimpíada, Liu Shaowu.
Liu disse que o departamento preparou mais de 500 planos específicos para segurança, transporte, combate a incêndios, e proteção a personalidades. Também foi divulgado que o país adotou preventivamente um conjunto de restrições de segurança e organizou 440 mil seguranças adicionais e voluntários para evitar ataques.
Leia mais:
Algoz da seleção, Mireya Luis se torna amiga de rivais brasileiras e as chama para Cuba
Brasil perde para a Sérvia e fica com o vice no Mundial de vôlei feminino
Falavigna retorna de Hamburgo com medalha de prata
O meia-de-rede Rodrigão deve ter alta a qualquer momento
No começo do mês, o governo indicou um perito em terrorismo como vice-ministro de segurança pública a frente do revezamento da tocha olímpica para as províncias do Tibete e Xinjiang, onde foram feitos os principais protestos contra o governo chinês dentro do país. Enquanto o Tibete foi fechado para turistas estrangeiros e jornalistas deste os protestos de março.
Nesta quinta-feira (19), a tocha olímpica chega ao Tibete, depois de dois dias na província de Xinjiang. Na sexta-feira, a tocha viaja até Lhasa, capital do Tibete, onde são esperados os principais protestos dentro do território chinês.