Vôlei

Brasil termina em 23º no quadro de medalhas

31 dez 1969 às 21:33

O esporte olímpico brasileiro manteve nos Jogos Olímpicos Pequim 2008 a evolução qualitativa que vem sendo alcançada nos últimos anos. Foram 3 medalhas inéditas de ouro, 4 de prata e 8 de bronze, somando um total de 15 medalhas, e a participação recorde em 38 finais, quase o dobro das 22 finais disputadas em Atlanta-96. Em Sidney o Brasil disputou 22 finais e em Atenas 2004 participou de 30 finais.

No total de medalhas conquistadas, o Brasil terminou na 17ª. colocação geral. Na contagem pelas medalhas de ouro, o país ficou na 23ª posição."O crescimento esportivo de um país não deve ser medido apenas por medalhas. A presença de um maior número de atletas e de modalidades em finais olímpicas indicam a evolução qualitativa do esporte brasileiro nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos", afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, em entrevista coletiva na Casa Brasil, em Pequim.


As três medalhas de ouro em Pequim foram inéditas: Cesar Cielo, com a quebra de três recordes olímpicos nos 50m livre da natação, Maurren Maggi, no salto em distância, e o vôlei feminino. Além disso, o Brasil registrou outras marcas inéditas. Pela primeira vez o país participou da final olímpica na ginástica artística feminina por equipe, no solo da ginástica artística masculina e no revezamento feminino 4x100m do atletismo. A judoca Ketleyn Qaudros se tornou a primeira medalhista olímpica individual (bronze) feminina do esporte brasileiro. Depois vieram Maurren Maggi, no atletismo, e Natália Falavigna, bronze no taekwondo. Nas disputas diretas pela medalha de ouro, o Brasil registrou aumento de 70,6%. Em Atenas foram 17 disputas, em Pequim foram 29.

O presidente do COB comentou ainda a evolução do esporte em todo o mundo, o que qualifica ainda mais as conquistas do Brasil em Pequim. Dos 204 países participantes, 86 obtiveram medalhas. Foram estabelecidos 42 recordes mundiais e 128 recordes olímpicos. Países como Mongólia, Panamá e Bahrein conquistaram medalhas de ouro pela primeira vez. "Observamos dois fenômenos distintos em Pequim: a hegemonia da China, que se preparou como nunca para esses Jogos Olímpicos, e a diluição de medalhas por uma gama maior de países. A competitividade está cada vez maior e o Brasil está inserido neste contexto mundial", ressaltou o presidente do COB.


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