Futebol

Ganso fará exame e Mano admite risco de corte do meia

01 ago 2012 às 14:26

Depois de a seleção brasileira vencer a Nova Zelândia por 3 a 0, nesta quarta-feira, em Newcastle, e assegurar classificação como líder de sua chave às quartas de final do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Londres, o técnico Mano Menezes revelou que existe a possibilidade de o meia Paulo Henrique Ganso ser cortado do grupo que defende o time nacional na competição.

Com uma lesão no músculo anterior da coxa esquerda, o jogador do Santos não encarou os neozelandeses após ter sido vetado poucas horas antes do duelo, e agora fará um exame de ressonância magnética que deverá definir o tempo de sua recuperação.


Mano disse que Ganso poderá seguir com a seleção para a Olimpíada caso o exame ao qual o meio-campista será submetido não detecte uma lesão mais grave. Porém, disse que o corte será necessário caso isso não aconteça. "O Ganso vai ser submetido a um exame e veremos se tem uma lesão mais grave ou apenas um hematoma nesses estágios do músculo. Se for um hematoma, não temos por que tirá-lo da Olimpíada. Mas, se houver uma lesão e demandar um pouco mais tempo (de recuperação), vamos ter de pensar em outra situação", avisou o comandante.


Sem poder contar com Ganso em campo, Mano escalou um meio-campo titular que contou com a presença de Alex Sandro e Lucas na armação, além de Sandro e Danilo no setor. O treinador afirmou que gostou do desempenho do setor diante da Nova Zelândia, mas já deixou claro que irá retomar a escalação que vinha utilizando anteriormente, com Sandro, Rômulo e Oscar no meio, além de Neymar, Hulk e Alexandre Pato ou Leandro Damião no ataque.


"É uma variação importante que nós testamos hoje (quarta)", disse Mano, antes de enfatizar: "Nós temos uma formação base e vamos mantê-la. O jogo de hoje foi importante para mostrar que nós temos um bom elenco, que é uma coisa que eu já vinha dizendo".

Já ao falar da expulsão de Alex Sandro diante da Nova Zelândia, o treinador reconheceu que ela acabou sendo "justa", depois de o árbitro ter aplicado o segundo cartão amarelo e consequentemente o vermelho ao considerar que o jogador simulou um pênalti aos 30 minutos do segundo tempo.


Continue lendo