Pedido da torcida
Um Pan para entrar na história. Em Santo Domingo, o Brasil conquistou suas primeiras medalhas pan-americanas em saltos ornamentais em todos os tempos. E foram três: Juliana Veloso conquistou a prata na plataforma e o bronze no trampolim de 3 metros; e Cassius Duran foi prata na plataforma.
"Foi inédito. Um trabalho que começou há três anos, quando construímos um ginásio para treinamentos no Rio de Janeiro e que ainda vai dar frutos no futuro, porque temos cerca de 40 crianças treinando lá", destacou Alice Kohler, a chefe da equipe, que também ressaltou a importância dos treinadores Ricardo Moreira e o cubano Francisco Ferrer. "Eles fizeram um trabalho maravilhoso".
A primeira medalha veio logo na primeira prova disputada no parque aquático do Centro Olímpico Juan Pablo Duarte, no dia 6 de agosto. Na plataforma feminina, Juliana Veloso superou a campeã olímpica (a americana Laura Wilkinson, que ficou em quinto) e só perdeu para a campeã mundial, a canadense Emilie Heymans, numa prova de alto nível técnico.
Dois dias depois, Juliana subiu no pódio de novo, perdendo apenas para as canadenses Blythe Hartley (ouro) e Emilie Heymans (prata). No dia 9, Cassius só perdeu para o mexicano Rommel Pacheco e levou a prata ficando à frente do campeão mundial da prova, o canadense Alexandre Despatie.
Os atletas brasileiros ainda participaram da prova individual masculina do trampolim de 3m, com César Castro terminando em quarto e Cassius, em 12º. Nas provas de saltos sincronizados, o Brasil ficou em quinto em todas as provas de que participou: trampolim de 3m masculino, trampolim de 3m feminino e plataforma feminino. "Este Pan vai entrar para a história dos saltos ornamentais. Com mais apoio, o esporte pode ir ainda mais longe", comentou Cassius.
Informações Agência Brasil