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Sam Smith está feliz em defender causa gay: "Vendo discos onde gays são assassinados"

22 out 2015 às 11:15

O fenômeno inglês Sam Smith falou sobre seu ativismo enquanto artista declaradamente homossexual em uma longa entrevista à revista britânica NME. "Sou um gay que se revelou aos dez anos de idade e não há nada de que eu tenha mais orgulho", disse ele.

"Quero ser um porta-voz. Quero se ruma figura da comunidade gay, que fala para os homens gays. Vendo discos em países onde homens gays são assassinados e isso é importante para mim. Porque talvez uma pessoa nesse país compre meu disco, perceba que é de um artista homossexual e isso talvez mude sua opinião."


Hoje com 23 anos, Smith explodiu internacionalmente ao vencer quatro troféus do Grammy deste ano pelo álbum de estreia dele, In the Lonely Hour. Ele estreou em palcos brasileiros em setembro, no Rock in Rio. Em outubro, o britânico lançou a música-tema do próximo filme de James Bons, 007 Contra Spectre.


Canção que não agradou o vocalista do Duran Duran, Simon Le Bon. "[A música de Sam Smith] não é minha favorita, prefiro a nossa [do filme A View to a Kill (1985)", disse Le Bon ao Gigwise, antes de acrescentar. "Mas ele tem uma bela voz e sou fã dele. O apoio e apoio o que ele defende."

Segundo Smith, ainda que sua missão seja falar em nome da causa gay, a música feita por ele deve atingir todos os públicos. "Não queria que o álbum atraísse apenas uma comunidade, queria que atraísse todas. Queria que todos, gays ou héteros, pudessem se relacionar comigo cantando sobre homens. Eu, por exemplo, pude me relacionar com Stevie Wonder e John Legend cantando sobre mulheres." (As informações são do site RollingStone)


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