Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Aos 93 anos

Morre José Ramos Tinhorão, um dos maiores críticos da música brasileira

Folhapress
03 ago 2021 às 17:14

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O pesquisador musical José Ramos Tinhorão, um dos maiores críticos da música brasileira, morreu nesta terça-feira aos 93 anos. A notícia foi confirmada pela editora 34, que o publicava.


Ele esteve internado por dois meses devido a problemas de saúde causados pela idade avançada. O velório acontecerá amanhã a partir das 10h, no Cemitério dos Protestantes, na rua Sergipe, até as 13h, quando será enterrado.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Nascido em Santos, no estado de São Paulo, Tinhorão fez carreira como jornalista em veículos como a TV Globo, o Jornal do Brasil e a revista Veja. Rapidamente se consolidou como um dos principais teóricos da música popular brasileira e um repositório de histórias e documentos sobre o assunto.

Leia mais:

Imagem de destaque
Apoio

Chico Buarque assina manifesto em defesa do padre Júlio, alvo de CPI

Imagem de destaque
Homem atemporal em 2023

Men of the Year: Dr. JONES elege Péricles como homem atemporal em categoria inédita

Imagem de destaque
The Tour em São Paulo

Jonas Brothers anunciam único show em São Paulo em abril de 2024

Imagem de destaque
The Eras Tour

Guinness confirma que Taylor Swift fez a turnê mais lucrativa da história


Escreveu mais de 25 livros sobre música, entre eles "História Social da Música Popular Brasileira", "As Origens da Canção Urbana", "Os Sons que Vêm da Rua" e "O Samba Agora Vai: A Farsa da Música Popular no Exterior", um dos primeiros a projetar seu pensamento inquieto e provocador ao debate público.

Publicidade


Suas opiniões ferozes, embebidas de visão ortodoxa e inspiração marxista, não cessavam de criar polêmicas -foi um crítico duro do tropicalismo e da bossa nova, por exemplo, que considerava música de inspiração americana, não de raiz brasileira. Não foram poucos seus desafetos ao longo da vida, entre eles Chico Buarque e Tom Jobim.


Seu acervo, com dezenas de milhares de itens, entre partituras, discos e revistas, pertence ao Instituto Moreira Salles há 20 anos.


Em entrevista a este jornal quando fez 90 anos, Tinhorão afirmou que era natural que fosse odiado pelos artistas que criticava. "O artista tem uma sensibilidade muito à flor da pele e não gosta de ser criticado. Não importa que quem o critique tenha razão."

Também afirmou que no Brasil não havia mais crítica cultural. "Primeiro, não existem críticos de música popular ou crítica sobre música popular. Existe o cara que dá notícia e louva conjuntos estrangeiros, que nunca vêm ao Brasil, mas que, quando vêm, ganham página inteira dos cadernos culturais."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo