Há exatos cinco anos, o cantor sertanejo Cristiano Araújo e sua namorada, Allana Coelho Pinto de Moraes, morreram em um acidente de carro na BR-153, km 614, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina, em Goiás. Zenaide Melo, mãe do artista, que completaria 34 anos em 2020, usou as redes sociais nesta quarta-feira (24) para falar sobre a data em que perdeu o filho.
"Bom dia, amigos e fas. Hoje esta fazendo cinco anos que nao vejo meu filho. Ele foi embora com sua princesinha deixando muita dor e saudade", escreveu.
A mãe de Araújo disse que, apesar da dor, ela segue se acostumando com a fatalidade e permanece conectada com o filho, dono do sucesso "Caso Indefenido". "A saudade doi muito. Saudade de suas piadinhas de suas risadas... não esqueco, longe dos meus olhos e perto do meu coracao eternamente. Sempre sera minha vida, minha historia minha saudade", posto em suas redes.
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Melo continuou a mensagem dizendo que espera se encontrar com Araújo um dia. "Sei que meu filho está no paraíso eterno feliz ao lado de todos os anjos e arcanjos. Que Jesus sempre está cobrindo ele com manto sagrado. A mamãe está sentindo muito sua falta, você sempre estará no meu coração", escreveu.
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Cristiano Araújo morreu aos 29 anos enquanto retornava para Goiânia de um show realizado em Itumbiara, no Sul de Goiás, junto com Allana, estudante de 19 anos. A Range Rover em que estavam capotou na madrugada do dia 24 de junho de 2015.
O motorista do veículo, Ronaldo Miranda, foi condenado por homicídio culposo (sem a intenção de matar). A decisão resultou em uma pena de 2 anos, 7 meses e 15 dias de prisão, convertida em prestação de serviços comunitários. Além disso, ele deverá pagar dez salários mínimos a uma entidade social, que será escolhida pela Vara de Execução Penal, e indenização de R$ 25 mil às famílias.
O relator foi o desembargador Itaney Francisco Campos, que teve o voto seguido por unanimidade pelos outros magistrados. Para Campos, o motorista agiu de forma "imprudente, negligente e imperita" ao conduzir o veículo muito acima da velocidade permitida na via, a 179 km/h, quando o pneu estourou -o limite de velocidade era 110 km/h.
Em janeiro de 2018, Ronaldo foi condenado em primeira instância pela juíza Patrícia Machado Carrijo, da 2ª Vara de Morrinhos. O réu recorreu e, em sua defesa, alegou que a morte foi culpa exclusiva dos passageiros, que não estavam usando cinto de segurança.