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Festival Demo Sul 2016 reúne artistas para simpósio; confira programação

01 ago 2016 às 15:56

Nesta sexta-feira, (05), no SESC-Cadeião, a equipe de coordenação recebe bandas, músicos e produtores culturais da cidade para uma primeira apresentação pública do projeto Simpósio
Demo Sul. Aberta a todos os interessados, a reunião acontece às 18h30, no café do SESC - Cadeião e, além de apresentar o projeto e cada um dos produtores que estarão presentes, vai se desdobrar em um grupo de ações preparatórias e consultivas que funcionará até o simpósio.

"A gente entende que as feiras de música ainda não fazem parte da realidade londrinense e a intenção é mudar essa realidade, apresentar para os músicos a importância desse tipo de encontro e, principalmente, apresentar caminhos e possibilidades para o maior aproveitamento de uma ação como essa", explica Marcelo Domingues, diretor do Festival.



O Festival


O festival Demo Sul de música independente comemora 16 anos e a edição vem em grande estilo. Além da programação musical plural, já conhecida dos londrinenses, a programação formativa do Festival traz, nos dias 11 e 12 de Novembro, 16 importantes agentes do ecossistema musical do Brasil e da América Latina para o Simpósio Demo Sul.


São produtores musicais, proprietários de selos, gravadoras, casas e agências de música, diretores dos principais festivais independentes brasileiros e coordenadores de redes internacionais de música que estarão em Londrina para um final de semana de debate e rodadas de negócio.


Ocupando três salas do Sesi/AML, a programação do Simpósio é inteiramente gratuita, acontece paralelamente à do Festival Demo Sul, e conta com três mesas de debate, pocket-shows de grupos londrinenses e um dia inteiro de rodadas de negócios. "Temos acompanhado no cenário nacional uma retomada intensa das feiras de música, o que é bastante natural e muito positivo. É como uma reação dos músicos independentes à desestruturação da indústria, dos mercados convencionais de música", conta o diretor do festival.


"Dividindo experiência com produtores brasileiros e latinos americanos notamos que as feiras de negócios vem para suprir duas necessidades, a de formação do músico para uma compreensão mais ampla do mercado onde ele está inserido e, principalmente, dessa nova possibilidade de contato direto com produtores importantes, de fechar negócios muito mais sustentáveis, sem outros intermediários", explica.


Novo formato


A programação do simpósio tem início na sexta-feira, (05), com a mesa de debates "Festivais e Feiras de Musica", que reúne produtores, diretores de festivais e de agências de música para debater os Festivais e as Feiras como plataformas para os negócios da música independente.


Na sequência, a mesa "Música e exportação: América Latina x Mercado Mundial" vai reunir produtores brasileiros e latino-americanos para discutirem a realidade e as possibilidades para a circulação da música na América latina, diante do cenário internacional da produção e consumo de música.


Finalmente, a mesa "Selos e Casas de Shows" discute as novas possibilidades para a circulação e divulgação dos trabalhos musicais no cenário local de cada região do Brasil.


As mesas de debates serão intercaladas com 3 shows de bandas londrinenses, que terão a oportunidade de se apresentar para uma plateia refinada. "Vai ser um dos menores palcos do Festival, é verdade, mas nós selecionamos bandas que poderão apresentar seu trabalho para uma plateia importantíssima da música brasileira", avalia Marcelo.


Novo terreno para novas ações

Em novembro, Simpósio Demo Sul vai receber entre seus convidados o diretor do festival Abril pro Rock, Paulo André; a jornalista Fabiana Batistela (Inker Agência Cultural e Feira de Internacional da Música de São Paulo – SIM_SP), o músico e produtor Téo Ruiz (FIMS - Feira Internacional da Música do Sul), Beto Vizotto (Festival Paraiso do Rock), Gustavo Sá (Porão do
Rock), Jomardo Jomas, (Festival MADA - Música Alimento da Alma), Felipe Gonzales (Difusa Fronteira), Fernando Rosa, (Senhor F e El Mapa de Todos), Pablo José Hierro (Scatter Records e da produtora cultural Rock City – Argentina); Antônio Gutierrez – Gutie (Rec-Beat e ADIMI - Associación Para el Desarollo de la Industria de la Musica Iberoamericana); Marcelo Damaso,
(Se Rasgum Produções); Marta Carvalho, (gestora de projetos culturais, coordenadora administrativo-financeira de projetos e captadora de recursos na América Latina); Leo Bigode, (Festival Goiânia Noise e Monstro Discos), Claudão Pilha (Campeonato Mineiro de Surfe e A Obra Casa de shows), Guilherme Zimmer ("Floripa Noise" e casa de shows Célula) e Alessandro
Carvalho("Festival Udirock" e selo Valvulado Discos).


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