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Em autobiografia Marky Ramone desabafa a respeito da difícil convivência com o resto da banda

27 jun 2015 às 08:56

Recentemente lançada, "Minha Vida como um Ramone - Punk Rock Blitzkrieg" (editora Planeta), do baterista Marky Ramone em parceria com o escritor Rich Herschlag, a autobiografia volta a abordar as loucuras e brigas internas do grupo seminal do punk rock The Ramones, mas de uma forma mais crua, direta e detalhada.

Entre as quase 450 páginas do livro, Marky, que não era o baterista original, mas foi quem ficou mais tempo na função, lembra, por exemplo, que Johnny chamava negros de "macacos" e latinos de "cucarachos", além de ser totalmente contra qualquer benefício social para pobres ou imigrantes.
O próprio autorretrato de Marky no livro não é muito bonito. O músico vai fundo no seu problema com alcoolismo, que fez com que fosse expulso da banda em 1983.


O baterista fala também sobre sua vida anterior à entrada nos Ramones, quando ainda era conhecido como Marc Bell. Apesar de o livro se chamar "Minha Vida como um Ramone", as cerca de 150 primeiras páginas retratam esse período, contando sobre a adolescência, a descoberta do rock and roll, os problemas na escola, onde foi alvo de abusos que o traumatizaram, e suas primeiras bandas, entre elas as clássicas Dust (que fundou quando tinha apenas 18 anos) e Richard Hell and the Voidoids, outro grupo seminal do punk nova-iorquino.


Reprodução


Mas o livro não mostra só o lado ruim de fazer parte dos Ramones. Marky deixa claro que amava tocar bateria na banda e narra diversas histórias engraçadas e curiosas que ocorreram durante as turnês ou nos estúdios, definindo muito bem a personalidade dos integrantes.
Os Ramones tinham suas particularidades. O guitarrista Johnny era autoritário e defensor de políticos de direita; o vocalista Joey tinha TOC (transtorno obsessivo-compulsivo); o baixista Dee Dee estava sempre sob efeito de drogas; e todos eles viviam em conflito entre si.

(com informações UOL)


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