Celebrado no dia 2 de dezembro, o Dia Nacional do Samba surgiu para lembrar a data em que Ary Barroso, um dos maiores sambistas do país, visitou a Bahia pela primeira vez. O ritmo de raízes africanas é uma das principais marcas culturais do Brasil e tem uma grande diversidade de estilos, como o samba-enredo, o samba-canção e o pagode. Confira cinco canções que ficaram marcadas na história da música brasileira.
1. Adoniran Barbosa - Trem das Onze
O primeiro sucesso de Adoniran Barbosa foi gravado originalmente em 1951, mas demorou para deslanchar. O reconhecimento nacional só veio em 1964, quando a canção foi interpretada pelos Demônios da Garoa e premiada no carnaval do Rio de Janeiro. Com suas referências ao bairro do Jaçanã, a música virou um dos maiores símbolos da cidade de São Paulo.
2. Beth Carvalho - Vou Festejar
Composta por Jorge Aragão, Neoci Dias e Dida, "Vou Festejar" fez sucesso na voz de Beth Carvalho em 1978. A canção faz parte do disco "De Pé no Chão", que vendeu mais de 500 mil cópias e é considerado o marco do surgimento do pagode, um estilo de samba mais descontraído.
3. Zeca Pagodinho - Deixa a Vida Me Levar
Zeca Pagodinho já tinha 15 álbuns lançados quando gravou, em 2002, a canção que se tornaria um hino dos brasileiros. "Deixa a Vida Me Levar" ganhou projeção ainda maior por ser uma das preferidas dos jogadores da seleção brasileira que conquistou a Copa do Mundo naquele ano.
4. Alcione - A Loba
Com 39 álbuns lançados e mais de 8 milhões de cópias vendidas ao longo da carreira, Alcione faz jus ao título de Rainha do Samba. A lista de sucessos é gigante, mas destacamos aqui "A Loba", de 1997.
5. Ary Barroso - Na Baixa do Sapateiro
É claro que Ary Barroso não poderia faltar na data criada em sua homenagem. "Na Baixa do Sapateiro" foi composta por ele em 1938 e deveria ter sido tema do filme "Banana da Terra", protagonizado por Carmem Miranda. Entretanto, a canção acabou substituída por "O que é que a Baiana Tem?", de Dorival Caymmi, que acabou gravando uma das mais belas versões da música de Ary em 1958.
*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.