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Brasilidade revitalizada é a marca do Regra 4

28 set 2001 às 09:35

Fazer MPB soar de uma forma moderna e adolescente tem sido o desafio de muitos grupos formados por artistas jovens. De todos, os que mais tiveram êxito foram os pernambucanos, impulsionados pelo mangue beat de Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Graças a eles, várias bandas seguiram seus exemplos, saindo em busca da renovação da música tradicional brasileira.

Em Curitiba, o Regra 4 vem se destacando como um grupo que procura dar uma cara nova à MPB e também à Bossa Nova. Mas eles não utilizaram a saída óbvia de fazer fusões de guitarras pesadas, tampouco de batidas eletrônicas. Seus integrantes fazem uso apenas de cordas (dois violões e um baixo), percussão (dois integrantes que tocam diversos instrumentos) e vozes (quase todos na banda cantam). O diferencial é a maneira como administram suas habilidades musicais. A percussão, só para citar um exemplo, pode simular as batidas de ritmos mais joviais, como tecno ou disco music.


Com quatro anos de existência completados, a banda no último ano passou a tocar intensamente, realizando shows todas as semanas. Em sua agenda semanal, tocam todas as quartas-feiras no bar Aoca, aos sábado no John Bull e aos domingos no Silzeu´s Bar. Por um ano, ocupava também o palco do bar Era Só O Que Faltava às terças-feiras. Lá tiveram a oportunidade de abrir shows dos Demônios da Garoa e do cantor Lobão.


Por sua formação já passaram músicos como Guilherme Chibata (vocalista), Fabrício Hecke (baixista) e Vina (percussionista). Hoje, seus cinco integrantes são Thiago Menegassi (vocal e violão), Eugênio Fim (vocal e violão), Juninho (contrabaixo), Coelho (percussão e vocal) e Aglae (percussão).



Confira neste especial:


>>>> Entrevista com a vocalista e violonista Thiago Menegassi
>>>> Letras de músicas
>>>> Comentários

* Especial publicado em 28 de setembro de 2001


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