Professores da Unespar (Universidade Estadual do Paraná) e da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) aprovaram, nesta terça-feira (9), a deflagração de greve a partir da próxima segunda-feira (15). Assim, as duas instituições se juntam à UEL (Universidade Estadual de Londrina), que está em greve desde a segunda-feira (8).
De acordo com o Sindunespar, a proposta de paralisação teve apoio de quase 80% dos professores. Foram 218 votos favoráveis, 39 contrários e 17 abstenções.
“O Movimento de Greve inicia na segunda-feira, dia 15 de maio. A pauta principal é a defasagem salarial, que desde 2016 não é paga, e está acumulada em 42%”, diz o sindicato.
Leia mais:
Escola municipal de Londrina faz mostra de pesquisas científicas de alunos neste sábado
Projeto 'Orquestrando o Futuro' reúne cerca de 1.200 alunos no Ouro Verde
Alunos da Apae de Londrina formalizam cooperativa em programa nacional
UEM ocupa primeiro lugar no ranking de produção científica feminina no Brasil
Mais cedo, na tarde de terça, os docentes da Unioeste também decidiram pela deflagração do movimento grevista. Na ocasião, foram 82 votos favoráveis e 25 contrários.
“Foi aprovada também a necessidade de encaminhar ao COU solicitação do cancelamento do calendário acadêmico”, diz o Adunioeste, em informe divulgado nas redes sociais.
A categoria cobra uma reposição salarial de ordem de 42%, percentual referente à data-base acumulada nos últimos sete anos. Até o momento, o Governo do Estado acenou com uma proposta de 5,79%, a ser paga a partir de agosto. Os sindicatos também pedem abertura de negociação com a administração estadual.
Nesta quarta-feira, há previsão de uma reunião entre o FES (Fórum das Entidades Sindicais do Paraná) e a Casa Civil.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA