Após sete dias de greve, os estudantes da UEM (Universidade Estadual de Maringá) suspenderam a paralisação e retomaram as atividades nesta quinta (16). Segundo o DCE (Diretório Central dos Estudantes), as principais demandas dos estudantes da UEM, como a redução da tarifa do RU (Restaurante Universitário) e a construção de uma moradia estudantil, tiveram o aval positivo da reitoria. A decisão ocorreu na terça (14), mesmo dia em que os professores, que exigem atualização do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) por parte do governo do Estado, decidiram suspender sua paralisação.
Antônio Nascimento, representante do DCE da UEM, disse que a luta dos estudantes agora deve seguir por outros meios, principalmente para que o que foi firmado com a reitoria seja cumprido. “A gente tem clareza de que só vai ser cumprido se tiver pressão dos estudantes e professores nos próximos meses para garantir a execução de tudo aquilo que foi colocado”, ressalta.
“Foi algo que uniu toda a comunidade. Tanto os estudantes quanto os professores se uniram nessa greve para pautarem os seus direitos, que são nada mais do que aquilo que está escrito em lei, mas que infelizmente não é cumprido na universidade”, afirma, pontuando que “certamente” haverá um nova greve caso o que foi combinado com os estudantes não seja cumprido".
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