A rede de universidades ligada ao Governo do Paraná fecha 2024 com destaque em 11 rankings acadêmicos, sendo três nacionais e oito internacionais. Juntas, as sete instituições estaduais de ensino superior compartilham posições relevantes nas classificações, pelo desempenho em produção científica, inovação, infraestrutura universitária, ações de internacionalização, entre outros aspectos. As instituições ofertam 438 cursos de graduação e 313 programas de pós-graduação, sendo 208 cursos de mestrado e 105 de doutorado.
A UEM (Universidade Estadual de Maringá) conquistou posição de destaque em sete rankings neste ano. Na sequência, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) foi a mais bem avaliada em três levantamentos, seguida pela Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), que obteve nota cinco do MEC (Ministério da Educação), pontuação mais alta na escala de avaliação de instituições de ensino superior do Brasil.
As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) também figuraram entre as melhores classificadas do país e do mundo. As outras seis estaduais são nota quatro no índice do MEC, o que indica o alto nível de qualidade e excelência da rede.
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Para o diretor de Ensino Superior da Seti, Osmar Ambrósio de Souza, a produção de conhecimento científico impulsiona o desenvolvimento do Paraná.
“Com um corpo acadêmico qualificado e um ambiente de pesquisa crescente, as universidades estaduais geram soluções inovadoras para os desafios locais e regionais e contribuem para o avanço de diversas áreas do saber”, afirma. “Essa produção científica fortalece a economia e coloca o Paraná em destaque no cenário nacional e internacional, reforçando um compromisso do governo estadual com a formação de profissionais e pesquisadores capazes de transformar a realidade".
Desempenho
Em nível internacional, a revista THE (Times Higher Education), a empresa QS (Quacquarelli Symonds) e a Universidade Stanford são algumas das instituições de pesquisa mais prestigiadas que realizam esses rankings acadêmicos. No Brasil, as avaliações MEC e dos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo estão entre as principais pesquisas que avaliam a qualidade das instituições de ensino superior do país, incluindo os cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento.
Entre os principais aspectos avaliados, a depender da metodologia individual de cada ranking, estão o ensino, que considera a formação dos professores, a proporção de docentes por estudantes e a infraestrutura das universidades; e a qualidade das iniciativas de pesquisa, que contabiliza, entre outros fatores, o número de publicações e citações de trabalhos acadêmicos e o incentivo para os estudantes de graduação e pós-graduação desenvolverem estudos científicos.
Também são avaliadas as ações de internacionalização das universidades, além de critérios relativos a programas de intercâmbio com instituições estrangeiras, colaboração com o setor produtivo empresarial e incentivo para transferência de tecnologia. Outros parâmetros contemplam a capacidade de inserção de profissionais no mercado de trabalho e o caráter inovador das instituições de ensino superior, como o número de patentes depositadas e as parcerias com empresas.
No fim de novembro, por exemplo, a qualidade do ensino e o incentivo à pesquisa de quatro universidades da rede estadual foram destaque no último levantamento da revista THE. A UEM, por exemplo, figura na 24ª posição nacional com as melhores pontuações nos quesitos associados à produção científica. Já a UEL, a UEPG e a Unioeste registraram as melhores notas individuais no critério que avalia a educação.