Oficialmente o verão começa no dia 21 de dezembro, mas sabemos que a sensação de calor vem muito antes. Os parques, rios, lagos e represas sempre são ótimos lugares de lazer para se refrescar, mas trazem perigos para quem se arrisca a ir sozinho ou sem as devidas precauções.
Um estudo feito pela Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) indica que 75% das mortes envolvendo afogamento no Brasil ocorrem nesses locais. As principais vítimas são com adultos do sexo masculino que procuram locais isolados para se banhar, pescar ou beber com os amigos.
Dados do Terceiro Grupamento de Bombeiros de Londrina mostram que nos últimos 24 meses aconteceram 20 ocorrências de acidentes por afogamento nas cidades de Cambé, Cornélio Procópio, Londrina, Rolândia e Ibiporã. Em Londrina, foram oito vítimas e três vieram a óbito.
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Alex Roberto Silva, 50, é operador e guia profissional de pesca há 21 anos. Sempre que realiza pesca esportiva vai em duplas ou em grupos. Ele conta que já presenciou acidentes em outras embarcações. “O acidente ocorreu com a queda do piloto, o barco fica à deriva rodando e todo mundo cai na água. O barco acabou batendo na pedra e acabou jogando o piloto fora da água”, comenta.
Muitos têm como hobby a prática de esportes como uma forma de descontração do dia a dia, é o que José Augusto Ribeiro, 43, realiza aos finais de semana com a pesca esportiva. Ele conta dos perigos que já presenciou: “Já teve casos em que a pessoa bebeu muito e se desequilibrou e caiu no rio. O calor também é bem intenso, então se você não se hidrata e não come pode acabar desmaiando”.
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