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Saiba quais são as diferenças entre tontura, vertigem e labirintite

21 set 2024 às 13:00

Perda de equilíbrio, sensação de estar caindo ou flutuando e cabeça pesada podem ser alguns sinais da tontura. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que 30% da população mundial tem ou já teve este sintoma. 


A causa está relacionada a diversos fatores, desde problemas no ouvido, condições neurológicas e metabólicas, e até emocionais. Mas, frequentemente, a tontura é confundida com vertigem e labirintite, termos que representam condições distintas relacionadas ao equilíbrio e à percepção do movimento.


Diferente da tontura, a vertigem é uma sensação de movimento ilusório, ou seja, de estar girando ou de que o ambiente está girando. É um sintoma comum e, muitas vezes, inofensivo, que pode ser causado por distúrbios no ouvido interno ou lesões no cérebro. 


Já a labirintite se caracteriza pela inflamação do labirinto, geralmente causada por infecções virais e, mais raramente, de origem bacteriana. Apesar de ser um termo popular, a labirintite é uma condição rara. A maioria dos casos de tontura está relacionada a outras causas.


EM CRISE


O médico otorrinolaringologista Ricardo Tatibana diz que, na crise labiríntica, sintomas como sensação de rotação, náuseas e vômitos podem aparecer. A recomendação é procurar imediatamente um pronto-socorro. 


O especialista explica que alguns quadros de AVC (Acidente Vascular Cerebral) podem simular uma crise labiríntica, ou seja, no núcleo vestibular, por isso, é fundamental buscar atendimento médico. Já a labirintite bacteriana ocorre, geralmente, após uma otite, quando a bactéria se instala no ouvido e afeta o labirinto.


Mas, o médico destaca que a maioria das causas de tontura não são vestibulares e podem estar relacionadas a problemas cardiovasculares e metabólicos - como diabetes e tireoide descontroladas, ou hipertensão. 


É por isso que, segundo Tatibana, a avaliação do paciente com tontura é multidisciplinar e pode envolver, além do otorrinolaringologista, o cardiologista, o neurologista, o endocrinologista e o clínico geral.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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