Política

Situação de Eloir é insustentável, diz presidente do PHS

29 mai 2012 às 18:44

O vereador Eloir Valença (PHS) foi notificado na tarde desta terça-feira (29) pelo Partido Humanista da Solidariedade e tem prazo de 15 dias para apresentar defesa prévia. O pedido de expulsão da legenda por causa das investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) foi protocolado pelo filiado Eduardo Moresco em Londrina e Curitiba.

A justificativa do filiado é que a conduta do vereador fere a postura e ética do partido, conforme estatuto interno da legenda. O presidente do diretório municipal, Marcos Defreitas, afirmou que a situação de Valença no PHS é "insustentável".


Apesar da liderança estadual do partido afirmar que vai aguardar a decisão da Justiça para tomar uma posição sobre o caso, Defreitas disse que a definição do diretório municipal pode influenciar a decisão do PHS no Paraná, que pode suspender ou expulsar o vereador de Londrina. "O diretório municipal é a primeira instância e a posição local pode ser seguida pela liderança estadual", acredita.


Valença foi indiciado por corrupção passiva e formação de quadrilha pelo suposto envolvimento no grupo que foi preso pelo Gaeco ao tentar comprar o voto do vereador Amauri Cardoso (PSDB). Segundo as investigações do MP, Valença recebeu a promessa de financiamento de campanha eleitoral em troca de apoio político aos projetos do Executivo.

Na sessão da Câmara desta terça-feira, o vereador Antenor Ribeiro (PSC) apresentou uma gravação disponibilizada pela Justiça, que contém um diálogo entre Valença e o prefeito Barbosa Neto (PDT). Ribeiro questionou a relação de "intimidade" do vereador com o líder do Executivo.


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