Aos parlamentares
O presidente da Telepar Brasil Telecom, Juan Ramon Aviles, foi demitido ontem do cargo. O afastamento teria sido motivado porque ele desacatou os integrantes da CPI da Telefonia –que investiga denúncias de irregularidades em contas telefônicas e escutas clandestinas–, durante o depoimento que prestou na última terça-feira. A direção nacional da holding de telefonia esteve ontem na Assembléia Legislativa, no final da tarde, para comunicar a demissão de Aviles ao presidente da Casa, Hermas Brandão (PTB), e ao presidente da CPI, Tony Garcia (PPB).
A Telepar não confirmou nem desmentiu a demissão de seu presidente. A assessoria de imprensa informou apenas que não foi possível checar a informação.
No depoimento à CPI, Aviles disse que estava se sentindo insultado. "Para mim, achar que estamos fazendo brincadeiras é uma falta de respeito com a empresa", afirmou, depois do pronunciamento do deputado Algaci Tulio (PTB), que classificou como brincadeira o manual "Telefone fácil – um guia para melhor ligar", lançado no mês passado pela Telepar.
Aviles disse que fez várias propostas para que deputados e o Procon visitassem as instalações da empresa no Paraná. "Convidei os senhores para ver como funciona o sistema de telefonia da Telepar. Ninguém atendeu aos convites. Vamos reconhecer que existem problemas pontuais na telefonia, mas todos foram herdados. Temos que discutir soluções. Nos ajudem e não nos critiquem usando a mídia e fazendo papel de palhaços", disse, batendo a mão sobre a mesa. Na avaliação dos deputados, esse comportamento motivou o afastamento.
Estiveram na Assembléia o vice-presidente da holding, Jorge Jardim, e o diretor jurídico da empresa, Pedro Aguiar de Freitas, que vieram de Brasília. "As notas taquigráficas da sessão apontaram a ofensa aos deputados", disse Garcia. "Ele não demonstrou respeito pela Assembléia", reclamou.
Segundo o deputado, Jorge Jardim disse a ele a ao presidente da Assembléia que reconhece que a CPI está cumprindo seu papel, de defender o consumidor.
A CPI investiga a cobrança –segundo os deputados indevida– de aluguel de aparelhos de telefone. A Telepar enviou ontem nota oficial reiterando que o aluguel de aparelhos telefônicos é uma prática que vem da década de 70, herdada do antigo Sistema Telebrás e que continua na Região II apenas no Paraná, atendendo a cerca de 130 mil clientes. "O aluguel do aparelho telefônico (diferente do aluguel de linhas telefônicas, que é proibido) é um serviço de locação prestado ao usuário, vinculado, sem obrigatoriedade, à prestação do serviço telefônico fixo comutado."
A empresa finaliza a nota afirmando seu "apreço e respeito ao Poder Legislativo do Estado do Paraná".
A Telepar não confirmou nem desmentiu a demissão de seu presidente. A assessoria de imprensa informou apenas que não foi possível checar a informação.
No depoimento à CPI, Aviles disse que estava se sentindo insultado. "Para mim, achar que estamos fazendo brincadeiras é uma falta de respeito com a empresa", afirmou, depois do pronunciamento do deputado Algaci Tulio (PTB), que classificou como brincadeira o manual "Telefone fácil – um guia para melhor ligar", lançado no mês passado pela Telepar.
Aviles disse que fez várias propostas para que deputados e o Procon visitassem as instalações da empresa no Paraná. "Convidei os senhores para ver como funciona o sistema de telefonia da Telepar. Ninguém atendeu aos convites. Vamos reconhecer que existem problemas pontuais na telefonia, mas todos foram herdados. Temos que discutir soluções. Nos ajudem e não nos critiquem usando a mídia e fazendo papel de palhaços", disse, batendo a mão sobre a mesa. Na avaliação dos deputados, esse comportamento motivou o afastamento.
Estiveram na Assembléia o vice-presidente da holding, Jorge Jardim, e o diretor jurídico da empresa, Pedro Aguiar de Freitas, que vieram de Brasília. "As notas taquigráficas da sessão apontaram a ofensa aos deputados", disse Garcia. "Ele não demonstrou respeito pela Assembléia", reclamou.
Segundo o deputado, Jorge Jardim disse a ele a ao presidente da Assembléia que reconhece que a CPI está cumprindo seu papel, de defender o consumidor.
A CPI investiga a cobrança –segundo os deputados indevida– de aluguel de aparelhos de telefone. A Telepar enviou ontem nota oficial reiterando que o aluguel de aparelhos telefônicos é uma prática que vem da década de 70, herdada do antigo Sistema Telebrás e que continua na Região II apenas no Paraná, atendendo a cerca de 130 mil clientes. "O aluguel do aparelho telefônico (diferente do aluguel de linhas telefônicas, que é proibido) é um serviço de locação prestado ao usuário, vinculado, sem obrigatoriedade, à prestação do serviço telefônico fixo comutado."
A empresa finaliza a nota afirmando seu "apreço e respeito ao Poder Legislativo do Estado do Paraná".