Com as eleições próximas e a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dando sinais de desgaste, os operadores políticos do Palácio do Planalto tentam antecipar uma notícia positiva: um aumento real para o salário mínimo, a partir de maio.
É certo, segundo fontes do governo, que o mínimo terá um reajuste acima dos 7,29% de inflação projetados no Orçamento para o período de abril de 2003 a abril de 2004.
De acordo com os técnicos do Congresso, o governo teria embutido, intencionalmente, uma sobra de R$ 3,6 bilhões nas despesas da Previdência, o que permitiria elevar o salário de 240 reais para um valor entre 270 e 280 reais em 1º de maio.
Mas o reconhecimento, no fim de 2003, de um passivo com os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no valor de R$ 8,5 bilhões por causa dos planos econômicos levou o governo a ter mais cautela sobre o assunto. Apenas o fluxo de revisão dos benefícios custaria, segundo o Ministério da Previdência Social, cerca de R$ 2,59 bilhões por ano.
Leia a matéria completa na edição desta quinta da Folha de Londrina