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Eleitores de Mariluz vão às urnas neste domingo

Da Redação - Folha de Londrina
15 dez 2001 às 12:56

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Mariluz (35 km a sudoeste de Umuarama) terá um domingo diferente. Amanhã será dia de eleição no município. Os mais de seis mil eleitores estão convocados para comparecer às urnas e escolher o novo prefeito. Dois candidatos disputam o cargo. O professor e ex-prefeito Luiz Albino Borgetti (PFL) e o comerciante Aparecido Pinheiro de Macedo, o Cido Pinheiro, (PMDB). Os partidos tiveram menos de dois meses para escolher os candidatos e fazer campanha, encerrada sexta-feira à noite com comícios dos dois candidatos.

O município, que possui aproximadamente dez mil habitantes, terá novas eleições porque ficou sem prefeito e sem vice no primeiro ano de mandato. O vice-prefeito Aires Domingues (PPS) foi morto a tiros dia 28 de fevereiro junto com o presidente do partido, Carlos Alberto Carvalho. Acusado de ser o mandante dos crimes, o prefeito e padre licenciado Adelino Gonçalves (PMDB) acabou cassado dia 6 de agosto pela Câmara por denúncias de improbidade administrativa.

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Padre Adelino teria comprado pneus sem licitação e pago contratos de prestação de serviços sem recolher imposto de renda. Adelino desistiu de recorrer da cassação e, em setembro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE ) marcou novas eleições.

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Adelino ficou menos de três meses na prefeitura. Depois do crime, ele tentou continuar administrando o município, mas populares depredaram a prefeitura e o carro do padre, o que impossibilitou sua volta a Mariluz. Desde março, o presidente da Câmara, Benedito Oscar dos Santos (PPB), responde como prefeito em exercício.

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O prefeito cassado foi acusado de mandar matar os dois políticos do PPS por causa de divergências na distribuição de cargos. Havia também denúncias de assédio sexual que o PPS estaria levantando contra o padre.


Não há favorito para a disputa de hoje e a rivalidade é grande. O ex-prefeito Borgetti acabou aglutinando o grupo ligado aos dois políticos do PPS assassinados. Já Pinheiro é do mesmo partido de padre Adelino, mas faz questão de frisar que não assumiu nenhum compromisso com ele.

Leia mais na reportagem de Vânia Moreira na Folha de Londrina deste domingo


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