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Cassação de André Vargas

Conselho de Ética quer concluir processos por falta de decoro em três meses

Redação Bonde com Agência Câmara
29 ago 2014 às 09:06

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O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, Ricardo Izar (PSD-SP), quer concluir todos os processos de decoro parlamentar ainda neste ano.

O conselho já aprovou a cassação do mandato do deputado André Vargas (PT-PR) e, atualmente, analisa o processo contra o deputado Luiz Argolo (SD-BA), investigado por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.

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Na próxima semana será aberto o processo contra o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), acusado de desvio de recursos enquanto ocupava a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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Mesmo com o período eleitoral, o presidente do conselho espera concluir a pauta em três meses. "Acho que a gente consegue fechar (os processos). Quanto ao André Vargas, o conselho já fez sua parte e já está entregue o relatório pedindo a cassação. O (processo) do Luiz Argolo deve ter o relatório complementado nos próximos dias para ser votado no Conselho de Ética. Aí vamos abrir esse novo do deputado Rodrigo e, com certeza, nos próximos 90 dias, a gente o conclui."

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Depoimentos


Quanto ao processo de Argolo, a terça (2) e a quarta (3) da próxima semana serão dedicadas ao depoimento de testemunhas, inclusive de Meire Poza, ex-contadora de Youssef, que confirmou a informação de que o deputado recebeu dinheiro do doleiro.


Já no caso Rodrigo Bethlem, o primeiro passo no conselho será a escolha do relator do processo, como informa Ricardo Izar. "No Conselho de Ética, nós sorteamos três nomes. Desses três nomes sorteados entre os membros, eu escolho um deles. Eles vão ser sorteados na terça-feira e, a partir do momento do sorteio, teremos 90 dias para concluir o processo total, desde as oitivas das testemunhas até o levantamento de provas dos autos e dos processos de escuta telefônica".

O deputado André Vargas recorreu à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania contra a decisão do Conselho de Ética, que recomendou sua cassação. Se a CCJ aprovar o recurso, o conselho terá de reabrir o caso. Do contrário, o processo de cassação de Vargas vai à votação no Plenário da Câmara.


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