Cumprindo agenda política em Londrina nesta terça-feira (22), o ex-procurador da Lava Jato no Paraná e pré-candidato a deputado federal pelo Podemos, Deltan Dallagnol, negou em visita à FOLHA que a operação de combate à corrupção tenha cometido excessos e erros jurídicos que possam ter contribuído para o seu naufrágio.
Dallagnol veio à Redação horas antes de a Quarta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidir que ele deve pagar indenização de R$ 75 mil por danos morais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por “ataques à honra” na entrevista coletiva na qual divulgou a denúncia do tríplex em Guarujá (SP). Essa entrevista ficou conhecida pela apresentação de PowerPoint reproduzida em um painel. Foram 4 votos a 1 a favor da condenação do ex-procurador. Cabe recurso.
Para os ministros, Deltan usou expressões que não constavam na denúncia e tinham como objetivo ferir a imagem do ex-presidente. À época, Deltan afirmou que Lula era “o grande general” do esquema da Petrobras e que comandou uma “propinocracia”.
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