O protesto dos caminhoneiros ganhou corpo na quarta-feira (8). Na Região Norte, foram sete pontos de concentração. Próximo a Londrina, eles se agruparam em dois pontos: na BR-369, em frente ao Parque de Exposições Ney Braga, e na altura do km 87 da PR-445, em Cambé, onde estava a maioria deles. Neste local, a PRE (Polícia Rodoviária Estadual) contabilizou 300 caminhões parados. Os manifestantes permitiam apenas a circulação de motocicletas, veículos de passeio, ônibus e ambulâncias. Caminhões com carga perecível tiveram dificuldade para passar pelo bloqueio.
Apesar das altas sucessivas no preço do diesel, reajustado pela Petrobras sete vezes neste ano e que acumula um aumento de cerca de 40% nas refinarias, na pauta de reivindicação da mobilização dos caminhoneiros não constava a inflação do principal insumo da categoria e que tem o maior impacto nos custos da atividade. Eles replicavam os ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) e pediam a destituição dos 11 ministros da Corte, seguindo a pauta dos protestos liderados por Bolsonaro na última terça-feira.
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