''Vamos recorrer ao plenário do Supremo porque é uma decisão que precisa ser reavaliada'', informou o advogado de Alberto Youssef, Antonio Figueiredo Bastos, sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, de manter presos as 11 pessoas detidas durante a Operação Lava Jato.
Youssef e os outros suspeitos seguem na carceragem da Polícia Federal (PF) de Curitiba. Eles são investigados por envolvimento em um mega esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilhões. O único a ter o alvará de soltura expedido foi Paulo Roberto Costa, que deixou a PF na segunda-feira à tarde, após liminar concedida pela Suprema Corte.
Zavaschi voltou atrás e reconsiderou a decisão divulgada na última segunda-feira (19), quando havia decidido soltar todos os 12 presos investigados. Ele revisou sua própria decisão depois que o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, encaminhou um pedido de esclarecimento ao STF.
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Neste pedido Moro alertou que os demais investigados poderiam fugir para o exterior (principalmente os doleiros Nelma Kodama e Alberto Youssef) onde tinham recursos milionários para se sustentar.