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Polícia Penal inaugura fábrica de absorventes em unidade prisional de Ponta Grossa

27 jun 2024 às 15:56

Uma fábrica de absorventes foi inaugurada na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, nos Campos Geraios. O projeto é uma parceria entre a PPPR (Polícia Penal do Paraná) com o Conselho da Comunidade e a UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). 


Com o objetivo de garantir o acesso à absorventes para todas as mulheres privadas de liberdade no Estado, o projeto concedeu qualificação profissional para quatro mulheres atuarem no setor de trabalho da nova fábrica produzindo os materiais. A cada três dias de trabalho, um é reduzido da pena a ser cumprida. 


A idealizadora do projeto é Isabella Danesi, ex-aluna da UEPG e hoje voluntária do projeto. “Com essa fábrica estamos garantindo que as mulheres encarceradas tenham acesso a produtos essenciais para sua saúde e bem-estar. Este é um passo significativo para promover a igualdade e a justiça social dentro do sistema prisional do Paraná”, disse.


A estimativa é que aproximadamente 1.200 absorventes sejam produzidos por mês e, com a futura expansão da produção, comunidades vulneráveis também serão beneficiadas, ampliando o alcance social do projeto. O Conselho da Comunidade contribuiu com a máquina e os insumos.


O diretor da Regional Administrativa de Pronta Grossa, William Ribas, ressalta que a colaboração entre as instituições envolvidas demonstra o poder da cooperação interinstitucional em prol de causas sociais. “Estamos comprometidos em melhorar as condições de vida das apenadas e contribuir para uma sociedade mais justa”, disse.


O diretor da Cadeia Pública Hildebrando de Souza, Jean Fogaça, afirmou que a instalação da fábrica na unidade representa um avanço significativo na promoção da saúde e dignidade das custodiadas. “Este projeto não só atende a uma necessidade básica, mas também oferece uma oportunidade de capacitação e ressocialização”, afirmou.


A UEPG apresentou o projeto de extensão para a Fundação Araucária, que liberou a verba para o pagamento dos extensionistas que atuam no projeto. O professor Rauli Gross, chefe do gabinete da Reitoria da universidade, enfatiza que a instituição está empenhada em aplicar o conhecimento acadêmico em projetos que gerem impacto social. 


“Participar deste projeto nos permite contribuir diretamente para a melhoria das condições de vida das mulheres no sistema prisional, além de fornecer uma experiência prática valiosa para nossos estudantes”, afirmou.


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