Para todos aqueles que tinham a Amazon.com como um habitat em extinção, os anúncios, divulgados ontem, sobre o desempenho da empresa no primeiro trimestre deste ano mostraram que há uma luz no fim do túnel: o gigante do comércio eletrônico teve prejuízo de apenas 21 centavos por ação, 4 centavos abaixo do valor estimado pelos analistas do setor. As vendas da empresa totalizaram 700 milhões de dólares, o que representa um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. O prejuízo também diminuiu consideravelmente: 49 milhões de dólares, contra 99 milhões de dólares registrados no primeiro trimestre de 2000.
De acordo com funcionários da Amazon, o reflorestamento financeiro obtido pela empresa no período pode ser atribuído ao aumento significativo na venda de computadores e outros aparelhos eletrônicos.
Há apenas um mês, o debate sobre a Amazon girava em torno da possibilidade da empresa ficar sem dinheiro em caixa antes do final deste ano. De fato, estudos publicados pelo analista de crédito da Lehman Brothers, Rahvi Suria, foram responsáveis pela queda mais aguda das ações da Amazon em quase dois anos.
Mas desde o dia 9 de abril, quando a Amazon anunciou que suas vendas para o primeiro trimestre do ano 2001 poderiam chegar aos 695 milhões de dólares, (25 milhões acima do valor estimado pelos analistas) e que seu margem de lucro passaria de 22 ao 25, a ação da empresa disparou: passou de 8 para 16 dólares em menos de um mês.
Estes últimos resultados ajudam a dispersar muitas das dúvidas existentes com relação a Amazon. Mesmo assim, o mercado ainda está esperando o já muito anunciado equilíbrio no caixa da empresa, agora projetado para o último trimestre deste ano.
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