Pelo menos nove pessoas, incluindo cinco estrangeiros, foram mortos hoje (27) em um ataque de homens armados ao Hotel Corinthia, em Trípoli. Em seguida, eles entraram no hotel e se explodiram, informou o porta-voz da segurança líbia, Issam Al Naas.
Al Naas desconhecia a nacionalidade de cinco estrangeiros, mortos a tiros pelos autores do ataque, reivindicado pelo movimento jihadista Estado Islâmico (EI).
Uma sexta pessoa, feita refém pelos atacantes e de nacionalidade ainda desconhecida, morreu quando os homens armados detonaram os cintos com explosivos que transportavam, acrescentou o porta-voz. Segundo ele, eram três os jihadistas.
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Três membros da segurança do hotel também morreram, um na explosão de um carro-bomba, em frente ao estabelecimento, antes do ataque, e dois vítimas dos tiros.
"Perseguidos e cercados no 24º andar do hotel, os jihadistas detonaram os cintos com explosivos que usavam", disse Al Naas. Outra fonte dos serviços de segurança da Líbia confirmou a informação.
O 24º andar do hotel normalmente é reservado para a missão diplomática do Qatar, mas, de acordo com fontes da segurança, nenhuma autoridade ou diplomata estava no local no momento do ataque.
O chefe do governo autoproclamado da Líbia, Omar Al Hassim, estava no interior do hotel quando ocorreu o ataque. Conforme o porta-voz, ele foi retirado de lá sem problemas.
Cinco pessoas ficaram feridas, três a tiros e duas funcionárias filipinas por estilhaços de vidro.
Nas mãos das milícias de ex-rebeldes, que disputam território e a riqueza petrolífera, o país é dirigido por dois parlamentos e dois governos rivais, um próximo da coligação de milícias Fajr Líbia e outro reconhecido pela comunidade internacional.