O grupo jihadista Estado Islâmico executou, no período de um mês, quase 100 pessoas, um terço das quais civis, nas áreas que estão sob o seu controle na Síria, informou hoje (30) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Segundo a entidade, o grupo executou entre 29 de julho e 29 de agosto 91 pessoas, incluindo 32 civis. O balanço inclui também membros do grupo extremista, combatentes rebeldes e membros das forças do presidente Bashar Al Assad, de acordo com o observatório.
Com o balanço, sobe para 3.156 o número de pessoas executadas na Síria pelos extremistas desde junho de 2014. Entre as vítimas, há 1.841 civis.
Leia mais:
Taxação dos super-ricos é aprovada em declaração de líderes do G20
Jake Paul vê fúria de Mike Tyson, mas usa físico e vence lenda do boxe nos pontos
Trump insinua candidatura para 3º mandato, o que é proibido pela Constituição
Meta climática do Brasil cita pela 1ª vez redução no uso de combustíveis fósseis
A feitiçaria, a homossexualidade e a colaboração com a coligação liderada pelos Estados Unidos que combate os jihadistas são práticas punidas com a morte nas áreas controladas pelo Estado Islâmico.
Na Síria, o grupo extremista sunita, que controla várias regiões em províncias do norte e centro do país, tem sido alvo, desde setembro de 2014, de ataques aéreos de uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.
Estes ataques ajudaram as forças curdas a recuperar algumas regiões, sem, no entanto, conseguir neutralizar o grupo extremista.
No sábado, oito jihadistas do Estado Islâmico foram mortos em um bombardeamento da coligação na cidade de Raqa (norte), considerada a base do grupo na Síria.