Pais ficaram assustados
O Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos da UEL (Assuel) aguarda a decisão do Conselho Universitário da instituição sobre o pedido protocolado na últma quarta-feira (10) da saída do vereador Filipe Barros (PRB), que representa a Câmara Municipal no órgão. O parlamentar foi chamado de "preconceituoso" pelo presidente da Assuel, Adão Brasilino, que relembrou os xingamentos proferidos por Barros aos manifestantes que organizaram a greve geral do dia 28 de abril, ato que teve a participação de cerca de 15 mil pessoas em Londrina.
O vídeo foi divulgado nas redes sociais e gerou um protesto barulhento dos sindicatos na Câmara. Para Brasilino, o vereador "incentivou a violência contra a classe trabalhista". Ele repudiou as críticas que teriam feitas por Barros ao Conselho Universitário da UEL por supostamente "não conseguir sucesso na aprovação do projeto Escola sem Partido", em trâmite no Legislativo. O sindicalista afirmou "respeitar a liberdade de expressão, que deve exercida sem ofender a todos".
Nesta quarta-feira, filiados da Assuel recolheram 818 assinaturas no Restaurante Universitário da UEL. O mesmo acontecerá na sexta-feira, das 11h às 14h. Procurado pela reportagem, o vereador Filipe Barros preferiu não se manifestar. A assessoria da Câmara disse que ainda não foi notificada do documento enviado pelo sindicato.