A Secretaria Estadual de Justiça realiza nos próximos 30 dias uma comissão de sindicância em Londrina para apurar a fuga de três presos, considerados perigosos, da Penitenciaria Estadual de Londrina (PEL 2).
Segundo a rádio CBN Londrina, a fuga ocorreu em fevereiro e a comissão vai avaliar se houve falha estrutural ou humana e investigar se servidores facilitaram a fuga dos detentos.
O diretor penitenciário do Estado, Maurício Kuehne, disse que algumas providências já foram tomadas para aumentar a segurança da penitenciaria, como a instalação de telas que impedem que objetos sejam lançados por cima dos muros para dentro da prisão.
Sobre a hipótese de facilitação da fuga por parte dos agentes, Maurício Kuehne, respondeu que a situação será apurada, mas evitou dar detalhes sobre a sindicância, formada por três advogados. "O resultado final, talvez, possa levar a um processo administrativo. Ainda não temos opinião definitiva sobre a situação", disse.
Ele adiantou que na próxima semana, 20 agentes penitenciários devem ser contratados para PEL 2 para suprir a demanda, já que alguns agentes pediram remoção do local ou transferidos para a nova penitenciária em Cruzeiro do Oeste (25 km a leste de Umuarama).
Além disso, o diretor aproveitou a visita para discutir com a Vara de Execuções Penais a superlotação em Londrina e a transferência de presos para outras localidades. (Com informações da rádio CBN Londrina)