Além de atrasada, a reconstrução do terminal do Ouro Verde, na zona norte de Londrina, também está mais cara. A prefeitura formalizou um aditivo no contrato no valor de R$ 526 mil, o que representa 7,17% do saldo remanescente da obra.
O montante havia sido solicitado pela empresa, de Cascavel (Oeste), em abril e corresponde à variação de preços de materiais em relação à data da apresentação da proposta, que foi maio de 2022.
O "reajuste de aniversário", que tem como base o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), é uma previsão na lei de licitações. Esta é a terceira vez que o contrato é aditivado financeiramente. A primeira readequação foi de R$ 596 mil e a segunda de R$ 920 mil.
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O serviço, que tinha custo inicial de R$ 12,6 milhões, agora está em R$ 13,1 milhões.
A construção do terminal começou em julho do ano passado e previsão de término em junho de 2023, prazo que não se cumpriu. O município liberou, no total, mais três meses, que venceram no último dia dez de outubro.
Em ofício enviado pelos engenheiros da secretaria municipal de Obras e Pavimentação à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), os servidores destacaram que os trabalhos foram concluídos e que atualmente a empreiteira “está executando apenas melhorias e correções nos acabamentos.”
“Para o devido funcionamento do terminal ainda resta a execução da ampliação da rede de esgoto, serviço que não faz parte do escopo contratual e que está sendo providenciado pela CMTU em contato direto com a Sanepar. Para completa desmobilização da construtora é necessário a liberação pela CMTU para a contratada desmontar o terminal provisório e, posteriormente, enviar em local indicado os materiais a serem reaproveitados”, ressaltaram.
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