A cantora Marcelle Terra deixa de lado o uniforme de fisioterapeuta e sobe ao palco do Bar Valentino nesta quinta-feira (16), a partir das 20h30, para dar voz a canções da Pimentinha carregadas de sentimento, sem medo do mergulho profundo nas águas mais tormentosas, misturando suas próprias lembranças de infância com temas que marcaram momentos da sua vida e de muitos outros fãs de Elis.
Em 2018, Marcelle estava na plateia do Viva Elis e, diante do que via e ouvia no palco do Bar Valentino, decidiu que faria do canto a sua expressão artística. Foi estudar, fez aulas de canto e piano, encarou rodas de samba e montou até um show para a estreia que acabou acontecendo durante a pandemia, uma live para os pacientes do seu projeto de doutorado na UEL.
Nada iria parar aquela vontade que nascia ali, naquela noite, com o repertório de Elis Regina entoado por muitas vozes e, entre elas, uma ainda mais importante: da sua própria mãe, talvez uma das maiores fãs que a atração do segundo show do Viva Elis 2025 conhece.
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As músicas do set acompanham Marcelle desde a infância, quando a voz de Elis Regina já fazia companhia para a sua mãe.
“Uma canção é muito especial - ‘Dois Pra Lá, Dois Pra Cá’, a preferida dela. Outras também são muito afetivas para mim, como Canção da América, que é sentimentalmente forte. Mudei mais de dez vezes de cidade por causa do trabalho do meu pai e toda vez, tinha que me despedir de amigos. Eu tinha sete, oito anos de idade e chorava ouvindo e pensando na despedida dos amigos, a música já me atravessava dessa forma, tão profundamente. Tentei montar um repertório que seguisse uma conversa, uma coerência com o que eu sou também”, comenta.
Marcelle ainda destaca as músicas gravadas por Elis Regina que falam de um sentimento de brejeirice, da música caipira e daquela sensação de pertencimento que desperta em todo mundo que escuta ‘Romaria’.
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